quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A continental.

Para quem não sabe, a Continental é uma (re)produtora independente que tem como marca registrada a péssima qualidade de seus produtos, tanto em conteúdo quanto em apresentação, além de seus preços abusivos.
Em uma busca dos títulos da Continental, encontrei pelo menos 4 “marcas” diferentes (talvez existam mais) utilizadas por eles para distribuir os filmes, mas que na prática são da mesma empresa, são elas: Continental, Cinemax, Paragon Multimedia e Magnus Opus/Wonder (clique nos nomes para acessar a lista de filmes à venda de cada “distribuidora” através do site da Livraria Cultura).
Possui um vasto catálogo, principalmente de filmes clássicos. Porém os títulos apresentam áudio e imagem muito ruins, extras são praticamente inexistentes, além do péssimo tratamento que recebem em suas apresentações (embalagens, capas etc).
Constantemente é acusada de pirataria (ou, como a estão chamando agora, “falsificação”) pelos consumidores. Não temos provas concretas para afirmar que isso seja verdade, mas existe muita coisa estranha nas atitudes da Continental, como veremos adiante.

Aproximadamente 3500 pessoas estão ameaçadas de perder suas moradias devido a um mandado de reintegração de posse




Os moradores estão preocupados com a situação

Pelo menos 700 famílias - ou aproximadamente 3500 pessoas - estão ameaçadas de perder suas moradias devido a um mandado de reintegração de posse concedido pela juíza Márcia Blanes, da 8ª Vara Cível de Guarulhos, em ação movida pela Imobiliária e Comercial Pirucaia Ltda. A área, de aproximadamente 24 mil m², fica na Vila Operária, na região da Vila Rio.
Os ocupantes da área têm prazo de 15 dias, a partir do dia 6 (data de emissão do mandado), para desocuparem os imóveis localizados nas quadras 100 e 101 e partes das quadras 102 e 105. Caso a área não seja desocupada voluntariamente, o juiz autoriza a desocupação coercitiva e reforço policial, se for necessário.
No entanto, os moradores alegam que foram notificados apenas no último dia 9, e, portanto, o prazo terminaria no dia 24. José Luiz Gregório, 47, disse que o terreno em questão pertence ao seu pai, Francisco Gregório.
Divergência - "A imobiliária Pirucaia faz a intermediação para a Imobiliária Continental, que alega ser proprietária da área. Eles entraram com uma ação para reaver o terreno. No entanto, perderam em primeira instância. A Justiça mandou fazer uma perícia no local e eles não conseguiram provar ser donos de toda a área", comentou Gregório, que diz ser proprietário de uma área de 190 mil m².
Segundo ele, a imobiliária conseguiu um mandado de reintegração de posse da área situada ao lado do seu terreno. "Só que essa área de 20 mil m², que a imobiliária reivindica e onde moram cerca de 700 famílias, está justamente na mesma escritura que também consta a minha propriedade. Então, se houve uma sentença favorável para mim, foi porque antes foi feita perícia. E nessa área a Justiça não determinou nenhuma perícia", explicou Gregório.
Ele comentou, também, que a Prefeitura deu permissão para que fosse feito loteamento no local, inclusive em área de proteção ambiental, onde existiam córregos que foram soterrados.
Moradores - Jeová Fernandes, 36, que mora há dois anos no local disse que adquiriu o imóvel de terceiros, mas que possui escritura de compra e venda. "Gastei tudo o que investi no meu terreno. Cerca de R$ 17 mil. Agora eles querem tirar a gente do terreno sem pagar nada. Fomos pegos de surpresa quando o oficial de Justiça veio avisar que a gente precisa sair", comentou.
Francisco de Assis, que mora há sete anos ali, informou não ter recebido nenhuma notificação. "Os vizinhos me contaram sobre a reintegração", revelou. Elaine Cristina de Souza, 32, lembrou que no ano passado funcionários da Secretaria de Habitação estiveram no local e numeraram algumas moradias. "Porém ninguém comentou mais nada sobre o assunto e ficou por isso mesmo. Não queremos deixar nossas casas. Além disso, ninguém falou sobre indenizações e muito menos para onde iríamos", indignou-se.
Prefeitura - A Prefeitura disse estar orientando o advogado contratado pelos moradores sobre a melhor forma de defendê-los judicialmente. Porém, acrescentou que, por se tratar de área particular, o município não possui qualquer responsabilidade sobre as famílias. De acordo com o órgão, a partir de 2003, 350 famílias ingressaram na área.
Ainda segundo a Prefeitura, existem vários processos na Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU) de regulamentação fundiária na região da Vila Operária, mas a informação de que a Prefeitura deu permissão para a criação de um loteamento em área de proteção ambiental não procede.
O Guarulhos Hoje entrou em contato com a Imobiliária Continental, no entanto, a advogada, que poderia falar sobre o assunto, não estava no local.

De acordo com promotor, população deveria tomar maior cuidado antes de efetuar qualquer compra de terreno

O promotor de Justiça Ricardo Manoel Castro orienta que as pessoas que tenham comprado lotes da Imobiliária e Construtora Continental Ltda - que possui os bens indisponíveis desde dezembro de 2008 - devem procurar o Judiciário para cancelar os contratos e obter de volta os valores já quitados com a empresa.
Na edição de ontem o Guarulhos Hoje revelou que a Continental continua comercializando terrenos, mesmo com a proibição por decisão da juíza Carolina Nabarro Munhoz Rossi, da 5ª Vara Civil de Guarulhos. Na quarta-feira, a reportagem - sem se identificar - simulou que estaria interessada em adquirir lotes no Continental IV e recebeu um orçamento para tal por corretor da imobiliária. Na ocasião, o vendedor explicou que somente após a quitação do lote o consumidor receberia uma minuta de escritura. Além disso, o contrato seria apenas algo opcional, tendo um custo de R$ 660 para quem o quisesse.
No mesmo dia, cerca de cinco horas depois, o repórter ligou para imobiliária - desta vez se identificando - para questionar sobre a irregularidade. O dono da Continental, Walter Luongo, negou que a imobiliária comercializasse os lotes. "Quem vende é a Pirucaia", afirmou. A empresa citada é outra imobiliária de Luongo que, segundo consta, também possui problemas na Justiça.
De acordo com Castro, a população deveria tomar maior cuidado antes de efetuar qualquer compra de terreno. "É preciso fazer pesquisa no cartório de registro de imóveis para saber se os bens estão indisponíveis. As pessoas que compram (da Continental) estão fazendo isso por conta e risco. Deveriam ser, no mínimo, cautelosas", comentou.
Segundo o promotor, pessoas que tenham comprado lotes da imobiliária devem contratar um advogado e ingressar com ação judicial. "Eles não poderão registrar os imóveis. O Ministério Público age em situações conjuntas. Já nos casos individuais a pessoa deve acionar diretamente a Justiça."
O GH questionou se a Prefeitura de Guarulhos tomaria alguma atitude em relação à Continental que continua vendendo terrenos, entretanto, não houve qualquer retorno da administração municipal até o fechamento desta edição.

Compra de lote e sonho da casa própria vira pesadelo

Concordo com o Sr. Jorge sobre seu comentário em relação a matéria publicada em 26/03/2010 no Jornal Hoje Guarulhos (GuarulhosWeb) sobre o titulo compradores de lotes da continental devem procurar o judiciário, há mais de 12 anos comprei um lote e o sonho da casa própria virou um verdadeiro pesadelo, vendas de lotes na época sem as infraestrutura básicas impostos em atrasos desde de 1994, prestações abusivas processos parados a mais de 6 anos na justiça e para minha surpresa quando fui regularizar junto a prefeitura fiquei sabendo que administrativamente que os lotes não tinham sido desmenbrados, ou seja,comprei meio lote 5x25 e na prefeitura encontrava-se 10x25 , fui obrigado a entrar na justiça com o meu vizinho para que houvesse a separação. Eu não entendo porque a imobiliaria continental continua ainda com suas atividades normais inclusive prestando serviços junto a prefeitura, pois conforme o procon a mesma há mais 20 anos lesou mais de 30 mil compradores e de acordo com a reportagem do sptv da rede globo existe mais de 14 mil processos em andamento contra a imobiliaria e construtora continental, até quando temos que assistir esta novela, eu tenho que confiar nos orgãos dos consumidores e na justiça brasileira, porque se não fosse assim estaria perdido. Obrigado Jornal Hoje pela coragem e respeito aos leitores em publicar esta matéria, pois há anos atras seria impossivel.Tenhos algumas perguntas que até agora não foram respondidas pelas autoridades o que realmente a continetal faz, uma hora hora a mesma se apresenta como vendora de lotes quando indagada ela diz que é apenas administradora, e quem vende é a Pirucaia, afinal a quem pertençe essa Pirucaia.

Mutuários protestam contra Continental

Reposição salarial de emergência

Paciência dos moradores chega ao fim - Mais de mil pessoas participaram de ato de protesto, contra a Imobiliária Continental, promovido pelo Idecon, Procon, Centrais Sindicais, Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal e Comissão de Moradores Lesados da Continental. Juros abusivos e cobrança ilegal de resíduos relativos aos Planos Verão e Collor são alguns dos problemas enfrentados pelos mutuários da Continental. Segundo o coordenador do Procon, Valdemar Tenório, nas prestações atrasadas ela cobra juros de 10%, quando a Lei estipula 2%. A empresa nega as acusações.
Diversas empresas já assinaram acordos com o Sindicato dos Químicos de Guarulhos pagando 10% de reajuste salarial aos seus funcionários. Desta forma, o piso da categoria para os trabalhadores beneficiados passou de R$ 448,00 para R$ 492,80. “Essa cobrança é legítima diante do atual quadro inflacionário do final de 2002 e começo de 2003. Resolvemos conversar com as empresas de forma individual, porque o sindicato patronal foi insensível aos nossos argumentos”, explicou o presidente Toninho Silvan.

Imobiliaria continental é acusada de lesar moradores

Continental é acusada de lesar moradores
A empresa sofreu ação cível pública exigindo revisão dos contratos dos mutuários

Juros abusivos e cobrança ilegal de resíduos relativos aos Planos Verão e Collor são alguns dos problema enfrentados pelos mutuários que compraram terrenos da imobiliária Continental em Guarulhos. “Ela age de forma criminosa. Não senta, não conversa e maltrata seus clientes. Desde 1996, numa ação movida pelo Ministério Público, a Justiça pediu perícia contábil para verificar se o consumidor tem ou não direito de pagar mais resíduos. Mas até hoje não saiu este resultado. Ela tem mais de 4 mil processos na Justiça”, explicou o presidente do Idecon (Instituto de Defesa do Consumidor), Reginaldo Sena. A imobiliária é responsável por loteamentos nos Parques Continental 1, 2, 3, 4 e 5, Parques Mikail 1 e 2, Jardim Fortaleza, Residencial Bambi, Jardim Santa Paula e Jardim Santa Terezinha.

Quando convocada pelo Procon para negociações, não responde aos ofícios enviados pela entidade, nem comparece às audiências. A Continental informou que não cobra nem mais nem menos pelos lotes negociados na cidade. No dia 4 de maio, o Idecon, Procon, Centrais Sindicais, Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal e associações de moradores de bairro fizeram ato de protesto no Ginásio Guarulhão.

De acordo com o coordenador do Procon/Guarulhos, Waldemar Tenório, em 2002, foi movida ação cível pública pedindo a revisão dos contratos dos mutuários, por causa de absurdos como correção mensal dos valores das prestações. “Quando termina o prazo de 20 meses fixados no contrato, ela corrige de novo. Nos atrasos de prestações cobra multa de 10%, quando a lei estipula 2%. Têm pessoas que quitaram a dívida e não receberam a escritura”, disse. O mesmo pesadelo sofre mutuários de Arujá, onde a Justiça declarou indisponíveis os bens de Walter Luongo, proprietário da Imobiliária Continental. “O mesmo golpe é aplicado por eles em Itaquaquecetuba. Nesta nova administração, o prefeito tem me cobrado mais ação a respeito desse problema e o Procon não vai se omitir”, disse.

Segundo o presidente do Idecon, Reginaldo Sena, os moradores prejudicados pela Continental não devem pagar os resíduos porque está sob júdice. “Não há decisão definitiva para nenhum lado. Inclusive a Justiça estipulou multa, caso a Continental cobrasse o resíduo.

Para burlar a lei, ela fornece uma planilha Opinião: Lamentamos que a Prefeitura utilize empresa do Grupo Continental. É inadmissível que a Administração Pública mantenha relação de serviço com essa empresa. A primeira decisão do Poder Público é exigir uma prestação correta que atenda os interesses dos moradores desta cidade.O presidente do Centro de Desenvolvimento Comunitário Padre Donizete, no Parque Continental, Antônio Donizete, quitou seu terreno em março de 1998. Foi em busca da escritura e descobriu que devia mais R$ 6 mil de resíduo. Em novembro de 2002, o débito somava R$ 11 mil. Segundo ele, há casos de mutuários que pagaram o resíduo e ficaram sem escrituras. Os mesmos abusos ocorrem nos Parques Mikail 1 e Mikail 2, Jardins Fortaleza, Santa Paula e Residencial Bambi. Pelos cálculos do Procon são mais de 40 mil pessoas prejudicadas. “Tem prestação de terreno no Mikail 2 de R$ 850,00, num lugar onde nem existe água encanada”, explica o líder comunitário Ismael Campos da Silva.A imobiliária Continental informou, por meio da advogada Lídia, que não cobra nada fora do contrato. “O resíduo é resultado da mudança de moeda ocorrida nos Planos Verão e Collor, atingindo os contratos em vigor naquela época”, justificou. De acordo com a Continental, o proprietário do imóvel recebe a escritura no final da quitação do resíduo e do contrato. “Não cobramos nem a mais nem a menos. Muitos construíram casas boas e esqueceram de pagar o terreno.”, explicou.

Lista dos municipios que a imobiliaria tem lotes.

Centro (20) Cumbica (4) Gopouva (4)
Jardim Aida (1) Jardim Bom Clima (2) Jardim Eugênia (0)
Jardim Iporanga (1) Jardim Leda (1) Jardim Maia (2)
Jardim Novo Portugal (1) Jardim Rosa de França (1) Jardim Santa Francisca (2)
Jardim Santa Mena (2) Jardim São João (0) Jardim Tranqüilidade (3)
Macedo (1) Parque Continental (2) Parque Uirapuru (1)
Picanço (3) Ponte Grande (0) Vila Aeroporto (1)
Vila Augusta (2) Vila Endres (1) Vila Fátima (1)
Vila Flórida (1) Vila Galvão (9) Vila Nova Bonsucesso (0)
Vila Nova Cumbica (0) Vila Renata (1) Vila Sorocabana (0)
Vila Tijuco (1)